Fluminense é ferido pelo Vasco onde Canobbio mais faz a diferença
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O Fluminense saiu do Maracanã derrotado por 2 a 1 na semifinal da Copa do Brasil e sentiu falta de Agustín Canobbio. Suspenso no jogo de ida, o uruguaio fez falta no que hoje é a principal engrenagem do modelo de Zubeldía: a intensidade e as transições rápidas. E foi exatamente nesse ponto que o Vasco encontrou espaço para crescer, virar o jogo e levar vantagem para domingo.
continua após a publicidadeRelacionadasFluminenseZubeldía explica derrota do Fluminense para o Vasco: ‘Não foi por isso’Fluminense11/12/2025Futebol NacionalVasco x Fluminense bate recorde de público da Copa do Brasil 2025Futebol Nacional11/12/2025Fora de CampoTorcedores apontam culpado por derrota do Fluminense: ‘Na conta’Fora de Campo11/12/2025
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O primeiro tempo do Fluminense foi competitivo, mas a etapa final expôs a queda física e a dificuldade em sustentar o ritmo sem o camisa 17. Thiago Silva resumiu o problema com clareza:
— Paramos de jogar. Eles pressionaram, encaixaram, e a gente não conseguiu sair da marcação. Nem a bola em profundidade que foi falada a gente fez.
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A declaração do capitão não é isolada. O próprio Zubeldía admitiu que o time não conseguiu responder depois do intervalo:
— Fizemos melhor o primeiro tempo, eles melhor no segundo. O resultado se decidiu no minuto 93, mas a série está aberta.
Fluminense sentiu ausência de Canobbio
Sem Canobbio, o Flu perdeu agressividade na recomposição e capacidade de esticar o campo quando recuperava a bola. O substituto natural para abrir o corredor foi Soteldo, que vive boa fase técnica, mas não oferece o mesmo volume de pressão, retomada e profundidade defensiva.
A diferença de intensidade ficou mais evidente pela construção do calendário. O Vasco poupou quase todo o time titular no último jogo do Brasileiro. Enquanto isso, o Fluminense lutou até o fim para garantir vaga direta na Libertadores e correu forte na vitória sobre o Bahia. O desgaste acumulado apareceu justamente no setor em que o Flu menos pode perder energia.
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Agora, para o jogo decisivo, o cenário muda. O Fluminense terá o mesmo período de descanso que o rival e conta com o retorno de Canobbio, peça que entrega exatamente o que faltou no Maracanã: energia, força e intensidade durante todo a partida.
O gol sofrido aos 49 expôs falhas de atenção, mas o problema estrutural que sustentou a virada foi a queda física, característica mais marcante do uruguaio. O Fluminense foi ferido onde mais sente falta dele.
Com 90 minutos restantes, mando tricolor e seu jogador mais intenso de volta, Zubeldía terá a possibilidade de reconstruir a identidade que fez o time reagir na temporada. E é por essa via que o Flu tenta reverter a semifinal.
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